"A música é um exercício inconsciente de cálculos." Leibniz

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um pouco de história: as primeiras medições













A necessidade de medir é tão antiga quanto a de contar. Quando o homem começou a construir as suas habitações e a desenvolver a agricultura, precisou criar meios de efectuar medições.


 Para medir comprimentos, o homem tomava o seu próprio corpo como referência. Usava como padrões determinadas partes de seu corpo. Foi assim que surgiram: a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça, o passo.                                                                Alguns desses padrões continuam a ser usados até hoje.



 O cúbito é a distância do cotovelo à ponta do dedo médio. Como as pessoas têm tamanhos diferentes, o cúbito variava de uma pessoa para outra, ocasionando as maiores confusões nos resultados das medidas. 

Os egípcios resolveram então fixar um padrão único: em lugar de partes do corpo eles resolveram usar nas suas medidas barras de pedras com o mesmo tamanho. Foi assim que surgiu o cúbito - padrão.
 Como a civilização egípcia se desenvolveu nas margens férteis do Rio Nilo, cultivadas por agricultores que pagavam anualmente um imposto ao faraó, estas terras precisavam de ser medidas, pois o imposto era cobrado de acordo com a extensão da terra.
 Como não era possível medir grandes extensões usando bastões de comprimento igual a um cúbito, os agrimensores do faraó usavam cordas. Elas continham nós igulamente espaçados. O intervalo entre dois nós podia corresponder, por exemplo, a 5 cúbitos. Esticando essas cordas, era possível medir facilmente grandes distâncias.  


Foi durante a Revolução Francesa que se tomou a iniciativa de unificar, a nível mundial, os padrões de medida. Nessa época havia uma grande confusão entre os vários padrões de medida empregados.
 Assim, em 1790, a Academia de Ciências de Paris criou uma comissão, que incluía matemáticos, pra resolver o problema. Dos trabalhos dessa comissão resultou o metro, um padrão único para medir comprimentos, o qual passou a ser utilizado universalmente


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