Os números que possuem apenas dois divisores (ele próprio e 1)
são chamados números
primos.
Exemplos
de números primos:
2 é um número primo, pois D2
= {1, 2}
3 é um número primo, pois D3
= {1, 3}
5 é um número primo, pois D5
= {1, 5}
7 é um número primo, pois D7
= {1, 7)
11 é um número primo, pois D11
= {1, 11}
O conjunto dos números primos é infinito.
Números Primos={2, 3, 5, 7, 11, 13,
17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, ...}
Exemplos
de números que não são número primo:
4 não é um número primo, pois D4
= {1, 2, 4}
6 não é um número primo, pois D6
= {1, 2, 3, 6}
8 não é um número primo, pois D8
= {1, 2, 4, 8}
9 não é um número primo, pois D9
= {1, 3, 9}
10 não é um número primo, pois D10
= {1, 2, 5, 10}
Esses últimos exemplos são chamados
de números
compostos, pois possuem mais de dois divisores.
Sabias que:
- O número 2 é o único número par que é primo.
- O número 1 não é primo nem composto pois possui
apenas 1 divisor.
O Crivo de Eratóstenes é um método que permite obter uma tabela de números primos até um limite escolhido e foi criado pelo matemático grego Eratóstenes (c. 285-194 a.C):
Escreve-se a sucessão natural dos números inteiros até ao número desejado.
Suprime-se o número 1.
O número 2 é o menor número primo.
A partir do que lhe segue o 3, cortam-se todos os múltiplos de 2.
O número 3, o primeiro que não foi cortado, é primo.
A partir dos que lhe seguem cortamos todos os múltiplos de três.
O primeiro não riscado é 5, que será número primo, e a partir de 6 cortamos todos os múltiplos de cinco.
Visualização do Crivo
É fácil ver que o corte ou crivagem dos diferentes números pode começar a fazer-se, não a partir do número que se segue a um dado primo, mas a partir do quadrado desse número primo, pois verifica-se facilmente que são primos, todos os números não riscados até ao quadrado do novo número primo, a partir do qual se devia continuar a operação. Assim, depois da supressão dos múltiplos de 2, os números não riscados 3, 5 e 7 são primos por serem inferiores a 32 =9.
Quando o número a estudar é grande, não é prático utilizar o «crivo de Erastótenes». Neste caso, recorremos ao processo das divisões sucessivas.
Dividimos o número dado pelos sucessivos números primos 2 , 3 , 5 , 7 , 11, ... até obter
- resto zero - dizendo, neste caso, que o número é composto.
- quociente menor ou igual ao divisor - dizendo, neste caso, que o número é primo.
Exemplo 1: 151 é número primo?
151 não é divisível por 2, 3 e 5.
Vejamos o que acontece com os números primos seguintes:
Não encontrámos nenhum resto igual a zero, até obtermos um quociente menor que o divisor. Concluímos que 151 é um número primo.
Exemplo 2: 221 é número primo? 221 não é divisível por 2, 3 e 5. Vejamos, então:
Concluímos que 221 é um número composto.
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